Avançar para o conteúdo principal

Janela de Helios ilumina a EB nº2


O átrio da biblioteca da EB nº2 de Condeixa-a-Nova foi renovado com uma janela planeada e elaborada pelos professores José Monteiro e António Galvão.

Num ano em que foi desenvolvido o Projeto "Minha escola, meu império - Alea jacta est!", integrado na iniciativa Ideias com Mérito da Rede de Bibliotecas Escolares e dedicado à descoberta da cultura romana, o voluntarismo de alunos e professores aproximou os espaços escolares das civilizações antigas. 

Helios, o deus do sol, provindo do legado grego, ilumina este local de acesso ao saber.







                Assista ao vídeo Work in Progress

 

Helios era filho do Titã Hiperion e de Teia, tendo como irmãs Eos (a Aurora) e Selene (a Lua).
Tinha dois palácios: o que se situava no Extremo-Oriente, de onde saía todas as manhãs depois de um galo o acordar e de a sua irmã Eos o anunciar, e o que estava no final da sua viagem diária, no Extremo-Ocidente. Neste último palácio situavam-se as ilhas dos Bem-Aventurados, onde passeavam os quatro cavalos que puxavam o seu carro. Fazia a viagem entre estes palácios todos os dias e à noite regressava ao palácio do Extremo-Oriente navegando pelo Oceano numa embarcação feita em ouro por 
Hefesto.
Helios era pai de 
Faetonte, Clímene e Prótia.
A ilha da 
Sicília, de que os Gigantes se tinham servido para atirar na sua revolta, foi dada por Zeus a Helios.

Ver + em Porto Editora – Hélio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-07-03 11:35:29]. Disponível em 

Mensagens Populares

Quinta- feira da ascensão, uma tradição recordada

A quinta-feira da Ascensão, também denominada “Dia da Espiga”, ocorre anualmente quarenta dias depois da Páscoa e é sempre a uma quinta-feira. É feriado municipal em várias cidades do país, tendo, até 1952, integrado o calendário dos feriado nacionais. Nesta data, os nossos avós davam um passeio pelos campos e que apanhavam a espiga, isto é, colhiam um conjunto de elementos do que dava os campos e com eles formavam um ramo com espigas de trigo/centeio/cevada, raminhos de oliveira, malmequeres, papoilas, aveia, margaridas ou outras flores campestres, uma ponta de videira e alecrim. Acreditava-se que guardar esse ramo atrás da porta de casa traria a fartura para todo o ano. Ao ramo, associava-se um pão, a guardar com o ramo de um ano para o outro, e este conservava-se… Dizia-se, nesta linha de pensamento miraculoso: "Se os passarinhos soubessem  Quando era a Ascenção Não comiam, nem bebiam Nem punham os pés no chão." Este costume tem origem em costumes pagãos, com a benção do

"Sexta-feira ou a Vida Selvagem", de Michel Tournier | online

Conhece a obra de Michel Tournier sobre a história de um náufrago? Editada em 1971, esta é uma narrativa que surge da adaptação para os mais jovens do livro "Sexta-feira ou os limbos do pacífico" (Vendredi ou les Limbes du Pacifique), do mesmo autor. Relata a história  de Robinson, um homem que, em meados do século XVIII, dirigindo-se ao continente americano para efetuar  trocas comercias entre o seu país e o Chile , sofreu um terrível naufrágio, ficando a viver numa ilha desabitada. Já no século XVIII se havia escrito sobre a história de Robinson Crusoe, num romance da autoria de Daniel Defoe, publicado em 1719, no Reino Unido. Na verdade,  foi originalmente expedido em forma de folhetim, por episódios, no jornal The Daily Post . "Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece

25 de abril - celebrar com poesia

Alexandre O' Neill viveu entre 1924 e 1986. Descendente de irlandeses e empregado bancário de profissão, foi um autodidata. Sendo um dos fundadores do movimento surrealista português, o poeta deu sempre asas à sua criatividade individual, transgredindo as regras comuns da poesia. Contudo, não deixou de estar atento e de fixar o olhar no quotidiano, à procura dos seus "pequenos absurdos". O' Neill viveu o tempo da ditadura e foi várias vezes preso, confrontado com a polícia política. Em 1953, esteve preso no Estabelecimento Prisional de Caxias, por ter ido esperar Maria Lamas, regressada do Congresso Mundial da Paz em Viena. A partir desta data, passou a ser vigiado pela PIDE. No entanto, nunca militou em nenhum partido político, nem durante o Estado Novo, nem a seguir ao 25 de Abril. Foi verdadeiramente um homem de livre pensamento. Nos seus versos, encontramos a ironia, a malícia, a provocação, mas também a ternura e o pudor, num jogo de palavras que o singul