As oficinas de Cultura Clássica fizeram parte
do dia dos alunos de algumas turmas do 5º e do 6º ano. O dinamizador foi
Ricardo Acácio, licenciado em Estudos Clássicos pela Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra e mestre na mesma área, com a tese “A Biblioteca de
Apolodoro. Tradução e comentário do Livro I”.
O dinamizador desta atividade foi também elemento dos Ludi Conimbrigenses, um grupo de estudantes e investigadores da UC que têm como objetivo fundamental a divulgação da Cultura Clássica junto dos alunos do ensino básico e do ensino secundário, com Oficinas de temas vários (escrita antiga, mitologia, cerâmica, línguas latina e grega, jogos romanos, etc.) e ao teatro clássico, com representações de comédias e tragédias greco-latinas. Nesta qualidade o seu foco foi a mitologia greco-romana, narrativas utilizadas pelos antigos para explicar factos da realidade e fenómenos da natureza que não conseguiam compreender, como as origens do mundo e dos seres humanos. A simbologia, as personagens sobrenaturais, os deuses e os heróis cruzam-se num universo com coerência própria, que explorou de forma simples e dinâmica.
Da parte da tarde, os alunos do Clube dos Romanos puderam praticar vários jogos:
• Genealogia
dos deuses: explicação teórico-prática sobre a genealogia dos deuses.
Objetivos: aprender o nome e atributos dos deuses, conseguir identificar
representações das divindades.
• Sistema solar: Completar o sistema solar
relacionando-o com a mitologia
• Jogo
do dado: Jogo de tabuleiro em tamanho humano. Objetivo: Saber identificar as
diferentes figuras mitológicas.
• Quem é quem: Relacionar as histórias
aprendidas nos jogos anteriores com as figuras mitológicas.
Com esta iniciativa, o Projeto “Minha escola,
meu império – Alea jacta est!”, apoiado pelas Ideias com Mérito da RBE, em desenvolvimento na EB nº 2 de
Condeixa-a-Nova, contribuiu para aproximação
do passado ao presente, acrescentando momentos de prazer e diversão à
aprendizagem. Afinal, o mito é uma forma de compreensão do mundo e refletir
sobre eles é também uma oportunidade para repensar e reinterpretar o
quotidiano.