Avançar para o conteúdo principal

Nós e os clássicos!

O Projeto do Agrupamento “Minha escola, meu império – Alea jacta est!”, sob a chancela das Ideias com Mérito RBE, visa desenvolver e aprofundar o conhecimento da cultura clássica dos alunos, nos anos letivos 2022-2024, com foco nos 2º e 3º CEB.

Em parceria com a Associação de Professores de Latim e Grego, na pessoa da Dr.ª Célia Mafalda, indo ao encontro do património da Antiguidade, foram realizadas sessões com turmas nos dias 3, 7 e 28 de fevereiro, com vista a potenciar uma intervenção mais profunda na própria escola, nomeadamente no trabalho de aprofundamento dos aspetos culturais que se inscrevem nas áreas de intervenção do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO). Os mitos dos Argonautas, a figura de Penélope e os deuses e heróis gregos foram explorados com vista a motivar propostas e ações dos alunos, sob orientação dos seus professores, na construção de produtos, resultantes de diferentes Domínios de Autonomia Curricular. Inspirados nos ensinamentos que aprenderam, os alunos aprofundaram os seus conhecimentos com pesquisas, reinventando-os em diferentes suportes.


Compreender a riqueza da herança romana é mergulhar neste trabalho de descoberta e reiteração. A articulação entre a BE e os docentes das diferentes disciplinas para apoio à investigação sobre a cultura greco-latina, com a aplicação de estratégias de pesquisa e tratamento da informação, pretendem alcançar o envolvimento de todos.

Os melhores trabalhos serão enviados para a Rede de Bibliotecas Escolares, no âmbito da iniciativa “Clássicos em Rede” Olimpíadas da Cultura Clássica, promovida pela RBE, um programa de atividades para alunos dos ensinos básico e secundário, destinado a divulgar a Cultura Clássica e a mostrar aos alunos do 5º ao 12º ano as suas marcas na atualidade. Inclui Desafios escritos e Desafios de artes / multimédia, que estimulam a criatividade dos alunos apelando à escrita, à expressão artística e ao domínio de ferramentas digitais.




Mensagens Populares

"Sexta-feira ou a Vida Selvagem", de Michel Tournier | online

Conhece a obra de Michel Tournier sobre a história de um náufrago? Editada em 1971, esta é uma narrativa que surge da adaptação para os mais jovens do livro "Sexta-feira ou os limbos do pacífico" (Vendredi ou les Limbes du Pacifique), do mesmo autor. Relata a história  de Robinson, um homem que, em meados do século XVIII, dirigindo-se ao continente americano para efetuar  trocas comercias entre o seu país e o Chile , sofreu um terrível naufrágio, ficando a viver numa ilha desabitada. Já no século XVIII se havia escrito sobre a história de Robinson Crusoe, num romance da autoria de Daniel Defoe, publicado em 1719, no Reino Unido. Na verdade,  foi originalmente expedido em forma de folhetim, por episódios, no jornal The Daily Post . "Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece

António Mota lê “Baloiço cá, baloiço lá”

António Mota, autor de literatura para crianças e jovens, partilhou connosco a leitura do seu poema “Baloiço cá, baloiço lá”, inserido na coletânea “Lá de Cima, Cá de Baixo”, onde podemos encontrar a vida de todos os dias. Uma formiga que vai calada e ligeirinha. Um baloiço que serve de mirante. As noites solitárias. Os bichos. Os sonhos. “Baloiço cá, baloiço lá” Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está Escondido na folhagem Vi um castelo encantado É todo feito de vidro, mas já não tem telhado Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está À porta desse castelo Está uma fada contente. Porque hoje de manhã Nasceu-lhe o primeiro dente Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está Experimentem ouvir e ler, como se estivessem sentados(as) num baloiço...

Quinta- feira da ascensão, uma tradição recordada

A quinta-feira da Ascensão, também denominada “Dia da Espiga”, ocorre anualmente quarenta dias depois da Páscoa e é sempre a uma quinta-feira. É feriado municipal em várias cidades do país, tendo, até 1952, integrado o calendário dos feriado nacionais. Nesta data, os nossos avós davam um passeio pelos campos e que apanhavam a espiga, isto é, colhiam um conjunto de elementos do que dava os campos e com eles formavam um ramo com espigas de trigo/centeio/cevada, raminhos de oliveira, malmequeres, papoilas, aveia, margaridas ou outras flores campestres, uma ponta de videira e alecrim. Acreditava-se que guardar esse ramo atrás da porta de casa traria a fartura para todo o ano. Ao ramo, associava-se um pão, a guardar com o ramo de um ano para o outro, e este conservava-se… Dizia-se, nesta linha de pensamento miraculoso: "Se os passarinhos soubessem  Quando era a Ascenção Não comiam, nem bebiam Nem punham os pés no chão." Este costume tem origem em costumes pagãos, com a benção do