António Mota, autor de literatura para crianças e
jovens, partilhou connosco a leitura do seu poema “Baloiço cá, baloiço lá”,
inserido na coletânea “Lá de Cima, Cá de Baixo”, onde podemos encontrar a vida
de todos os dias. Uma formiga que vai calada e ligeirinha. Um baloiço que serve
de mirante. As noites solitárias. Os bichos. Os sonhos.
“Baloiço cá, baloiço lá”
Baloiço cá,
Baloiço lá
Eu já vi
O que ali está
Escondido na folhagem
Vi um castelo encantado
É todo feito de vidro,
mas já não tem telhado
Baloiço cá,
Baloiço lá
Eu já vi
O que ali está
À porta desse castelo
Está uma fada contente.
Porque hoje de manhã
Nasceu-lhe o primeiro dente
Baloiço cá,
Baloiço lá
Eu já vi
O que ali está
Experimentem ouvir e ler, como se estivessem sentados(as) num baloiço...