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“Diário de um chapéu de chuva” - uma leitura solidária

SPLASH!! Diário de um Chapéu de Chuva é um livro escrito e ilustrado por duas professoras do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, Cêcê Coimbra e Fernanda Lopes, que contou com o apoio de pequenas empresas da região e da Câmara Municipal.

A onomatopeia do título transporta-nos para um poema narrativo, carregado de sons e memórias, ligadas às coisas simples da vida. Aguça a audição dos pequenos leitores e relembra-lhes as situações mais prosaicas do quotidiano, que tanto prazer dão!...

Além de convidar as nossas crianças para esta deliciosa leitura, este livro pode ajudar muitas outras que não têm as mesmas oportunidades! Na verdade, as autoras, ao tomarem conhecimento da causa ligada à ONGD Mães do Mundo, resolveram angariar fundos para a edição do livro e oferecer, na íntegra, o resultado das vendas da 1ª edição. O dinheiro obtido tem beneficiado o projeto Livrus pa mininus, que auxilia as crianças do interior da Guiné-Bissau,  e permitirá a aquisição de livros e equipamentos para a primeira Biblioteca da cidade de Bissorã. Assim, este livro tem o potencial de tornar real o sonho de muitas outras crianças.

A Semana da Leitura 2021 associou-se a este movimento de solidariedade e, a 22 de março,  o Diário foi apresentado a todos os alunos e professores dos 1º e 2º anos do Agrupamento, com a presença da autoras, numa sessão que contou também com uma leitura dramatizada do texto.


Mensagens Populares

"Sexta-feira ou a Vida Selvagem", de Michel Tournier | online

Conhece a obra de Michel Tournier sobre a história de um náufrago? Editada em 1971, esta é uma narrativa que surge da adaptação para os mais jovens do livro "Sexta-feira ou os limbos do pacífico" (Vendredi ou les Limbes du Pacifique), do mesmo autor. Relata a história  de Robinson, um homem que, em meados do século XVIII, dirigindo-se ao continente americano para efetuar  trocas comercias entre o seu país e o Chile , sofreu um terrível naufrágio, ficando a viver numa ilha desabitada. Já no século XVIII se havia escrito sobre a história de Robinson Crusoe, num romance da autoria de Daniel Defoe, publicado em 1719, no Reino Unido. Na verdade,  foi originalmente expedido em forma de folhetim, por episódios, no jornal The Daily Post . "Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece

António Mota lê “Baloiço cá, baloiço lá”

António Mota, autor de literatura para crianças e jovens, partilhou connosco a leitura do seu poema “Baloiço cá, baloiço lá”, inserido na coletânea “Lá de Cima, Cá de Baixo”, onde podemos encontrar a vida de todos os dias. Uma formiga que vai calada e ligeirinha. Um baloiço que serve de mirante. As noites solitárias. Os bichos. Os sonhos. “Baloiço cá, baloiço lá” Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está Escondido na folhagem Vi um castelo encantado É todo feito de vidro, mas já não tem telhado Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está À porta desse castelo Está uma fada contente. Porque hoje de manhã Nasceu-lhe o primeiro dente Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está Experimentem ouvir e ler, como se estivessem sentados(as) num baloiço...

Quinta- feira da ascensão, uma tradição recordada

A quinta-feira da Ascensão, também denominada “Dia da Espiga”, ocorre anualmente quarenta dias depois da Páscoa e é sempre a uma quinta-feira. É feriado municipal em várias cidades do país, tendo, até 1952, integrado o calendário dos feriado nacionais. Nesta data, os nossos avós davam um passeio pelos campos e que apanhavam a espiga, isto é, colhiam um conjunto de elementos do que dava os campos e com eles formavam um ramo com espigas de trigo/centeio/cevada, raminhos de oliveira, malmequeres, papoilas, aveia, margaridas ou outras flores campestres, uma ponta de videira e alecrim. Acreditava-se que guardar esse ramo atrás da porta de casa traria a fartura para todo o ano. Ao ramo, associava-se um pão, a guardar com o ramo de um ano para o outro, e este conservava-se… Dizia-se, nesta linha de pensamento miraculoso: "Se os passarinhos soubessem  Quando era a Ascenção Não comiam, nem bebiam Nem punham os pés no chão." Este costume tem origem em costumes pagãos, com a benção do