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Sugestão de leitura - "Bicicleta à Chuva"

Sabia que hoje é o Dia Mundial da Bicicleta? 

Esta data promove o uso da bicicleta como meio de transporte, destacando os seus benefícios e incentivando o seu uso e, consequentemente, a mobilidade sustentável. Em tempo de desconfinamento e de progressivo regresso à normalidade, uma voltinha de bicicleta é não só recomendável, como benéfica para o bem estar individual.

A este propósito, escolhemos divulgar uma leitura que o PNL recomenda para apoio a projetos relacionados com a Educação para a Cidadania nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade, tendo como objeto central uma bicicleta. O título é “Bicicleta à chuva” e a autora Margarida Fonseca Santos. 



Trata-se de uma narrativa bipartida, protagonizada por dois adolescentes. Jaime é um menino gordinho que tem dois grandes amigos e desenha muito bem. Todos os dias, no regresso a casa, tem que sofrer calado as agressões verbais e físicas de três membros de um gangue (Os Alcaides). O líder dos agressores é Valdomiro, um jovem que repete na rua aquilo que presenceia em casa, ou seja, a violência do pai, que lhe marca o corpo. Esta história expõe o fenómeno das relações interpessoais entre os adolescentes e obriga o leitor a refletir. Agressores e vítimas circulam na narrativa, com diferentes motivações, sob uma chuva de sentimentos e emoções. Também na ficção a bicicleta será um elemento central. 

"Atirámo-nos ao trabalho. Mas havia uma coisa que eu nunca iria esquecer: o papel de uma bicicleta verde, encostada a um muro, entrelaçada na hera e na minha vida."

Curioso(a)?

Requisita na tua biblioteca! Envia um email para bibliotescondeixa@gmail.com. 

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"Sexta-feira ou a Vida Selvagem", de Michel Tournier | online

Conhece a obra de Michel Tournier sobre a história de um náufrago? Editada em 1971, esta é uma narrativa que surge da adaptação para os mais jovens do livro "Sexta-feira ou os limbos do pacífico" (Vendredi ou les Limbes du Pacifique), do mesmo autor. Relata a história  de Robinson, um homem que, em meados do século XVIII, dirigindo-se ao continente americano para efetuar  trocas comercias entre o seu país e o Chile , sofreu um terrível naufrágio, ficando a viver numa ilha desabitada. Já no século XVIII se havia escrito sobre a história de Robinson Crusoe, num romance da autoria de Daniel Defoe, publicado em 1719, no Reino Unido. Na verdade,  foi originalmente expedido em forma de folhetim, por episódios, no jornal The Daily Post . "Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece

António Mota lê “Baloiço cá, baloiço lá”

António Mota, autor de literatura para crianças e jovens, partilhou connosco a leitura do seu poema “Baloiço cá, baloiço lá”, inserido na coletânea “Lá de Cima, Cá de Baixo”, onde podemos encontrar a vida de todos os dias. Uma formiga que vai calada e ligeirinha. Um baloiço que serve de mirante. As noites solitárias. Os bichos. Os sonhos. “Baloiço cá, baloiço lá” Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está Escondido na folhagem Vi um castelo encantado É todo feito de vidro, mas já não tem telhado Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está À porta desse castelo Está uma fada contente. Porque hoje de manhã Nasceu-lhe o primeiro dente Baloiço cá, Baloiço lá Eu já vi O que ali está Experimentem ouvir e ler, como se estivessem sentados(as) num baloiço...

Quinta- feira da ascensão, uma tradição recordada

A quinta-feira da Ascensão, também denominada “Dia da Espiga”, ocorre anualmente quarenta dias depois da Páscoa e é sempre a uma quinta-feira. É feriado municipal em várias cidades do país, tendo, até 1952, integrado o calendário dos feriado nacionais. Nesta data, os nossos avós davam um passeio pelos campos e que apanhavam a espiga, isto é, colhiam um conjunto de elementos do que dava os campos e com eles formavam um ramo com espigas de trigo/centeio/cevada, raminhos de oliveira, malmequeres, papoilas, aveia, margaridas ou outras flores campestres, uma ponta de videira e alecrim. Acreditava-se que guardar esse ramo atrás da porta de casa traria a fartura para todo o ano. Ao ramo, associava-se um pão, a guardar com o ramo de um ano para o outro, e este conservava-se… Dizia-se, nesta linha de pensamento miraculoso: "Se os passarinhos soubessem  Quando era a Ascenção Não comiam, nem bebiam Nem punham os pés no chão." Este costume tem origem em costumes pagãos, com a benção do