Avançar para o conteúdo principal

A Biodiversidade somos nós

O dia 22 de maio assinala o Dia Mundial da Biodiversidade, que surgiu na sequência da 1ª Convenção sobre a Diversidade Biológica. A biodiversidade ou diversidade biológica refere-se à variedade de organismos no Mundo e às relações complexas entre os seres vivos e entre eles e o ambiente. A rápida destruição dos habitats e a ameaça ou o efetivo desaparecimento de algumas espécies criaram a necessidade urgente de se proteger o meio natural.

A problemática das alterações climáticas tem como tema central o aquecimento global, que tem como consequências imediatas o aumento do nível do mar, o desaparecimento de algumas zonas húmidas, a redução dos níveis de humidade atmosférica e o aumento da desertificação, sobretudo em países mais susceptíveis a este fenómeno, como é o caso de Portugal. O desaparecimento das zonas húmidas, em concreto, tem um impacto imensurável na biodiversidade.

In https://www.quercus.pt/ (Quercus Portugal)

Sob o mote “Biodiversidade Somos Nós”, o Jardim Zoológico pretende sensibilizar para a importância da biodiversidade, identificando as causas da sua diminuição e desafiando para a adoção de práticas individuais diárias que farão a diferença na sua conservação.

Este é um apelo à necessidade urgente de agir e admitindo que a conservação da biodiversidade está nas mãos de cada um de nós.



Visite o site em https://www.zoo.pt/pt/conservar/biodiversidade-somos-nos/ e conheça o seu papel na defesa e conservação da natureza (água, energia, floresta, resíduos, plástico e lixo marinho).

Para aprender mais, a partir das 11h00, verá todas as suas questões sobre o rinoceronte-branco serem respondidas por um educador no canal de Youtube do Zoo

Sábado, 23 de Maio, à mesma hora, terá a oportunidade de saber mais sobre o ocapi, um mamífero que, apesar das marcas listradas reminiscentes de zebras, pertence à mesma família das girafas. 

O Jardim Zoológico programou também uma sessão online gratuita e interactiva, através do Zoom, para 24 de Maio. O objectivo é dar a conhecer as mais diversas estratégias de comunicação no mundo animal, das expressões faciais às vocalizações. Para participar, basta aceder à sala virtual, a partir das 11.00.



Mensagens Populares

Quinta- feira da ascensão, uma tradição recordada

A quinta-feira da Ascensão, também denominada “Dia da Espiga”, ocorre anualmente quarenta dias depois da Páscoa e é sempre a uma quinta-feira. É feriado municipal em várias cidades do país, tendo, até 1952, integrado o calendário dos feriado nacionais. Nesta data, os nossos avós davam um passeio pelos campos e que apanhavam a espiga, isto é, colhiam um conjunto de elementos do que dava os campos e com eles formavam um ramo com espigas de trigo/centeio/cevada, raminhos de oliveira, malmequeres, papoilas, aveia, margaridas ou outras flores campestres, uma ponta de videira e alecrim. Acreditava-se que guardar esse ramo atrás da porta de casa traria a fartura para todo o ano. Ao ramo, associava-se um pão, a guardar com o ramo de um ano para o outro, e este conservava-se… Dizia-se, nesta linha de pensamento miraculoso: "Se os passarinhos soubessem  Quando era a Ascenção Não comiam, nem bebiam Nem punham os pés no chão." Este costume tem origem em costumes pagãos, com a benção do

"Sexta-feira ou a Vida Selvagem", de Michel Tournier | online

Conhece a obra de Michel Tournier sobre a história de um náufrago? Editada em 1971, esta é uma narrativa que surge da adaptação para os mais jovens do livro "Sexta-feira ou os limbos do pacífico" (Vendredi ou les Limbes du Pacifique), do mesmo autor. Relata a história  de Robinson, um homem que, em meados do século XVIII, dirigindo-se ao continente americano para efetuar  trocas comercias entre o seu país e o Chile , sofreu um terrível naufrágio, ficando a viver numa ilha desabitada. Já no século XVIII se havia escrito sobre a história de Robinson Crusoe, num romance da autoria de Daniel Defoe, publicado em 1719, no Reino Unido. Na verdade,  foi originalmente expedido em forma de folhetim, por episódios, no jornal The Daily Post . "Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece

25 de abril - celebrar com poesia

Alexandre O' Neill viveu entre 1924 e 1986. Descendente de irlandeses e empregado bancário de profissão, foi um autodidata. Sendo um dos fundadores do movimento surrealista português, o poeta deu sempre asas à sua criatividade individual, transgredindo as regras comuns da poesia. Contudo, não deixou de estar atento e de fixar o olhar no quotidiano, à procura dos seus "pequenos absurdos". O' Neill viveu o tempo da ditadura e foi várias vezes preso, confrontado com a polícia política. Em 1953, esteve preso no Estabelecimento Prisional de Caxias, por ter ido esperar Maria Lamas, regressada do Congresso Mundial da Paz em Viena. A partir desta data, passou a ser vigiado pela PIDE. No entanto, nunca militou em nenhum partido político, nem durante o Estado Novo, nem a seguir ao 25 de Abril. Foi verdadeiramente um homem de livre pensamento. Nos seus versos, encontramos a ironia, a malícia, a provocação, mas também a ternura e o pudor, num jogo de palavras que o singul