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Em torno da Literacia dos Media

O Grupo Informal sobre Literacia Mediática (GILM) lança anualmente, na semana de 3 a 9 de maio, os 7 Dias com os Media. Esta é uma iniciativa que convida os cidadãos e as instituições a promover alguma forma de ação, reflexão e/ou discussão sobre os media, o seu papel e efeitos na vida individual e coletiva.

A literacia mediática, enquanto capacidade de aceder, criar, avaliar e compreender as mensagens dos vários meios de comunicação, incluindo os da web, assume-se como uma prioridade para reagir ao contexto dos nossos dias.

Assim, a Educação para os Media é cada vez mais sublinhada na construção do Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. Pretende-se incentivar as crianças e os jovens a utilizar e decifrar os meios de comunicação social, nomeadamente o acesso e utilização das tecnologias de informação e comunicação, visando a adoção de comportamentos e atitudes adequados a uma utilização crítica e segura da Internet e das redes sociais. A meta é capacitá-los para serem cidadãos dotados de pensamento reflexivo e criadores críticos e ativos.

Convidamos os nossos utilizadores a refletir sobre esta temática, através da consulta dos conteúdos disponíveis na revista digital, elaborada no app Flipboard.




Mensagens Populares

Quinta- feira da ascensão, uma tradição recordada

A quinta-feira da Ascensão, também denominada “Dia da Espiga”, ocorre anualmente quarenta dias depois da Páscoa e é sempre a uma quinta-feira. É feriado municipal em várias cidades do país, tendo, até 1952, integrado o calendário dos feriado nacionais. Nesta data, os nossos avós davam um passeio pelos campos e que apanhavam a espiga, isto é, colhiam um conjunto de elementos do que dava os campos e com eles formavam um ramo com espigas de trigo/centeio/cevada, raminhos de oliveira, malmequeres, papoilas, aveia, margaridas ou outras flores campestres, uma ponta de videira e alecrim. Acreditava-se que guardar esse ramo atrás da porta de casa traria a fartura para todo o ano. Ao ramo, associava-se um pão, a guardar com o ramo de um ano para o outro, e este conservava-se… Dizia-se, nesta linha de pensamento miraculoso: "Se os passarinhos soubessem  Quando era a Ascenção Não comiam, nem bebiam Nem punham os pés no chão." Este costume tem origem em costumes pagãos, com a benção do

"Sexta-feira ou a Vida Selvagem", de Michel Tournier | online

Conhece a obra de Michel Tournier sobre a história de um náufrago? Editada em 1971, esta é uma narrativa que surge da adaptação para os mais jovens do livro "Sexta-feira ou os limbos do pacífico" (Vendredi ou les Limbes du Pacifique), do mesmo autor. Relata a história  de Robinson, um homem que, em meados do século XVIII, dirigindo-se ao continente americano para efetuar  trocas comercias entre o seu país e o Chile , sofreu um terrível naufrágio, ficando a viver numa ilha desabitada. Já no século XVIII se havia escrito sobre a história de Robinson Crusoe, num romance da autoria de Daniel Defoe, publicado em 1719, no Reino Unido. Na verdade,  foi originalmente expedido em forma de folhetim, por episódios, no jornal The Daily Post . "Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece

25 de abril - celebrar com poesia

Alexandre O' Neill viveu entre 1924 e 1986. Descendente de irlandeses e empregado bancário de profissão, foi um autodidata. Sendo um dos fundadores do movimento surrealista português, o poeta deu sempre asas à sua criatividade individual, transgredindo as regras comuns da poesia. Contudo, não deixou de estar atento e de fixar o olhar no quotidiano, à procura dos seus "pequenos absurdos". O' Neill viveu o tempo da ditadura e foi várias vezes preso, confrontado com a polícia política. Em 1953, esteve preso no Estabelecimento Prisional de Caxias, por ter ido esperar Maria Lamas, regressada do Congresso Mundial da Paz em Viena. A partir desta data, passou a ser vigiado pela PIDE. No entanto, nunca militou em nenhum partido político, nem durante o Estado Novo, nem a seguir ao 25 de Abril. Foi verdadeiramente um homem de livre pensamento. Nos seus versos, encontramos a ironia, a malícia, a provocação, mas também a ternura e o pudor, num jogo de palavras que o singul